quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Aula Prática: Dosagem de Amilase

   Bom pessoal estamos postando aqui uma de nossas aulas práticas muito legal que foi a de Dosagem de Amilase!!
    E o que seria Amilase??...

   São enzimas que são catalizadoras da hidrólise da amilopectina, da amilose e do glicogênio.


Objetivo da aula: Efetuar a dosagem de AMILASE presente no plasma.

Materiais:  Banho maria
                        Espectofotômetro
                        Pipeta 2 e 10ml
                        Pipeta 20 Ul

Procedimentos: adicionar 1 ml de substrato em cada tubo e incubar 5 min.

Reagente           C                T
Plasma               -                20Ul

Incubar por 7'30'

Solução Iodo          1,0ml           1,0ml
H2O destilada        8,0ml           8,0ml

Homogeinizar e fazer a leitura no Espectofotômetro.

Cálculo:


Amilase = A controle - A Teste x 800
                            A controle

Valores de Referência: 60 a 120 Um/ 100ml





Ainda falando sobre Enzimas!!!

Atividade Enzimática
      As enzimas convertem uma substância, chamada de substrato, noutra denominada produto, e são extremamente específicas para a reacção que catalisam. Isso significa que, em geral, uma enzima catalisa um e só um tipo de reação química. Consequentemente, o tipo de enzimas encontradas numa célula determina o tipo de metabolismo que a célula efetua.
      A velocidade da reacção catalisada por uma enzima é aumentada devido ao abaixamento da energia de ativação necessária para converter o substrato no produto. O aceleramento da reacção pode ser da ordem dos milhões de vezes: por exemplo, a enzima orotidina-5'-fosfato descarboxilase diminui o tempo da reação por ela catalisada de 78 milhões de anos para 25 milissegundos.



   Como são catalisadores, as enzimas não são consumidas na reacção e não alteram o equilíbrio químico dela.
  A atividade enzimática pode depender da presença de determinadas moléculas, genericamente chamadas cofactores. A natureza química dos cofactores é muito variável, podendo ser, por exemplo, um ou mais iões metálicos (como o ferro), ou uma molécula orgânica (como a vitamina B12). Estes cofactores podem participar ou não directamente na reacção enzimática.
    Para que um enzima atue, é necessário que os substratos "se encaixem" na enzima. Esse "encaixe", porém, depende da forma, isto é, do "contorno" da enzima. Por isso, substratos que se "encaixam" em uma determinada enzima não se "encaixam" em outras diferentes, e a reação não ocorre; daí a especificidade das enzimas quanto aos substratos em que atuam. Uma vez ocorrido o "encaixe", forma-se o complexo enzima-substrato, que se assemelha ao sistema "chave-fechadura". O local da enzima onde o substrato se "encaixa" é denominado sítio ativo (ou centro ativo). No caso de substâncias que reagem entre si, sob a ação catalisadora das enzimas, a reação é facilitada, tornando-se mais rápida, pois a proximidade entre as moléculas "encaixadas" acelera o processo reativo; após a reação, a enzima desliga-se do substrato e permanece intacta.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

As Enzimas

                                       

O Conceito:

     Enzimas são um grupo de substâncias orgânicas de natureza normalmente protéica (existem também enzimas constituídas de RNA , as ribozimas), com actividade intra ou extracelular que têm funções catalisadoras, catalisando reações químicas que, sem a sua presença, dificilmente aconteceriam. Isso é conseguido através do abaixamento da energia de activação necessária para que se dê uma reacção química, resultando no aumento da velocidade da reação e possibilitando o metabolismo dos seres vivos. A capacidade catalítica das enzimas torna-as adequadas para aplicações industriais, como naindústria farmacêutica ou na alimentar.
   Em sistemas vivos, a maioria das reacções bioquímicas dá-se em vias metabólicas, que são sequências de reacções em que o produto de uma reacção é utilizado como reagente na reacção seguinte. Diferentes enzimas catalisam diferentes passos de vias metabólicas, agindo de forma concertada de modo a não interromper o fluxo nessas vias. Cada enzima pode sofrer regulação da sua actividade, aumentando-a, diminuindo-a ou mesmo interrompendo-a, de modo a modular o fluxo da via metabólica em que se insere.


Especificidade

As enzimas possuem normalmente uma alta especificidade em relação às reacções que catalizam e aos substratos que estão envolvidos nessas reacções. A forma complementar, carga e características hidrofílicas/hidrofóbicas, são responsáveis por esta especificidade.




Modelo chave-fechadura

As enzimas exibem uma elevada especificidade, e esse fato era devido a que tanto as enzimas como os substratos apresentam formas geométricas complementares, fazendo com que encaixem de maneira precisa umas nos outros. Este processo é muitas vezes referido como modelo chave-fechadura. No entanto, apesar de estes modelo explicar a especificidade das enzimas, falha em explicar a estabilização dos estados de transição que as enzimas exibem.

Modelo de Encaixe Induzido
    Em 1958, Daniel Koshland sugeriu uma modificação ao modelo de chave-fechadura: uma vez que as enzimas exibem estruturas flexíveis, o sítios activo altera a sua forma de maneira continuada através de interacções com o substrato, enquanto esse mesmo substrato vai interagindo com a enzima. Como resultado, o substrato não se liga simplesmente a um sítio activo que é rígido. Em alguns casos, como nas glicosidases, a molécula de substrato também sofre alterações de conformação à medida que vai se aproximando do sítio activo. O sítio activo continua a sofrer modificações até que o substrato esteja completamente ligado e é neste momento em que a conformação final e a carga são determinadas

Inibição
Inibição competitiva
Na inibição competitiva, o inibidor e o substrato competem pela enzima, isto é, não se podem ligar ao mesmo tempo à enzima. Os inibidores são muitas vezes semelhantes ao substrato da enzima. Na inibição competitiva, a velocidade máxima da reacção não é alterada, mas níveis mais altos de concentração do substrato são requeridos para que se atinja uma determinada velocidade, aumentando o KM aparente.

Inibição acompetitiva ou incompetitiva
Na inibição acompetitiva, o inibidor não se pode ligar à enzima no estado livre, mas somente ao complexo E-S. O complexo E-I-S assim formado, é enzimaticamente inactivo. Este tipo de inibição é raro, mas pode ocorrer em enzima multiméricas.

Inibição não-competitiva
Os inibidores não-competitivos podem ligar-se à enzima e ao substrato ao mesmo tempo, ou seja, nunca se ligam ao sítio activo. Quer o complexo E-I, quer o complexo E-I-S, são enzimaticamente inactivos. Tanto o KM aparente como o Vmaxmudam neste caso, pois o inibidor não pode ser desligado da enzima por aumento da concentração de substrato (em contraste com o que acontece na inibição competitiva).



Continua....

Gentee estamos deixando um link que dá acesso a um vídeo sobre Enzimas muito interativo!!!!
Vídeo Sobre a base molecular da Vida : Proteínas e Aminoácidos!!





         link para acesso :        http://www.youtube.com/watch?v=0p_JNgE4KlY
Achados Interessantes!!!!


Olá pessoal!!!

Navegando pela net achamos um artigo muito legal sobre a utilização de "Proteínas anticongelantes"  



   "Peixes do Ártico sobrevivem a temperaturas congelantes. As proteínas anticongelantes no sangue desses peixes foram agora pesquisadas por alemães e americanos, e podem ajudar a preservar órgãos de transplante."

Segue aii o link galera pra vocês acessarem , recomendamos é muito interessante!!:



Aminoácidos

   Um aminoácido é uma molécula orgânica formada por átomos de carbonohidrogêniooxigênio, e nitrogênio unidos entre sí de maneira característica. Alguns aminoácidos também podem conter enxofre. Os aminoácidos são divididos em quatro partes: o grupo amina (NH2), grupo carboxílico (COOH), hidrogênio, carbono alfa (todas partes se ligam a ele), e um substituinte característico de cada aminoácido. 
  Os aminoácidos se unem através de ligações peptídicas, formando as proteínas. Para que as células possam produzir suas proteínas, elas precisam de aminoácidos, que podem ser obtidos a partir da alimentação ou serem fabricados pelo próprio organismo.


   Os aminoácidos isolados são mais rapidamente absorvidos e assimilados do que as proteínas. Eles influenciam atividades farmacológicas e fisiológicas, como, por exemplo: o anabolismo, a regulação hormonal e as funções neurotransmissoras. Os aminoácidos individuais conseguem desempenhar funções que as proteínas não conseguem, tornando-se, assim, grandes aliados dos shakes protéicos que auxiliam no ganho de massa muscular e na melhora da performance.



sábado, 20 de novembro de 2010

Proteínas

     As proteínas são as moléculas orgânicas mais abundantes e importantes nas células e perfazem 50% ou mais de seu peso seco. São encontradas em todas as partes de todas as células, uma vez que são fundamentais sob todos os aspectos da estrutura e função celulares. Existem muitas espécies diferentes de proteínas, cada uma especializada para uma função biológica diversa. Além disso, a maior parte da informação genética é expressa pelas proteínas.


             A importância das proteínas está relacionada com suas funções no organismo, e não com sua quantidade. Todas as enzimas conhecidas, por exemplo, são proteínas; muitas vezes, as enzimas existem em porções muito pequenas. Mesmo assim, estas substâncias catalisam todas as reações metabólicas e capacitam aos organismos a construção de outras moléculas - proteínas, ácidos nucléicos, carboidratos e lipídios - que são necessárias para a vida.


FUNÇÔES:


  Elas exercem funções diversas, como:
            - Catalisadores;
            - Elementos estruturais (colágeno) e sistemas contráteis;
            - Armazenamento(ferritina); 
            - Veículos de transporte (hemoglobina); 
            - Hormônios; 
            - Anti-infecciosas (imunoglobulina);
            - Enzimáticas (lipases);
            - Nutricional (caseína);
            - Agentes protetores.

Estrutura:


  1 - Estrutura Primária
            
            - Dada pela  seqüência de aminoácidos e ligações peptídicas da molécula.
            - É o nível estrutural mais simples e mais importante, pois dele deriva todo o arranjo espacial da molécula.
            - A estrutura primária da proteína resulta em uma longa cadeia de aminoácidos semelhante a um "colar de contas", com uma extremidade "amino terminal" e uma extremidade "carboxi terminal".
            - A estrutura primária de uma proteína é destruída por hidrólise química ou enzimática das ligações peptídicas, com liberação de peptídeos menores e aminoácidos livres.
             - Sua estrutura é somente a seqüência dos aminoácidos, sem se preocupar com a orientação espacial da molécula. 



   2 - Estrutura Secundária

            - É dada pelo arranjo espacial de aminoácidos próximos entre si na seqüência primária da proteína.
            - É o último nível de organização das proteínas fibrosas, mais simples estruturalmente.
            - Ocorre graças à possibilidade de rotação das ligações entre os carbonos a dos aminoácidos e seus grupamentos amina e carboxila.
            - O arranjo secundário de um polipeptídeo pode ocorrer de forma regular; isso acontece quando os ângulos das ligações entre carbonos a e seus ligantes são iguais e se repetem ao longo de um segmento da molécula.






 3 - Estrutura Terciária

            - Dada pelo arranjo espacial de aminoácidos distantes entre si na seqüência polipeptídica.
            - É a forma tridimensional como a proteína se "enrola".
            - Ocorre nas proteínas globulares, mais complexas estrutural e funcionalmente.
            - Cadeias polipeptídicas muito longas podem se organizar em domínios, regiões com estruturas terciárias semi-independentes ligadas entre si por segmentos lineares da cadeia polipeptídica.
            - Os domínios são considerados as unidades funcionais e de estrutura tridimensional de uma proteína.



   4 - Estrutura Quaternária

            - Surge apenas nas proteínas oligoméricas.
            - Dada pela distribuição espacial de mais de uma cadeia polipeptídica no espaço, as subunidades da molécula.
            - Estas subunidades se mantém unidas por forças covalentes, como pontes dissulfeto, e ligações não covalentes, como pontes de hidrogênio, interações hidrofóbicas, etc.
            - As subunidades podem atuar de forma independente ou cooperativamente no desempenho da função bioquímica da proteína.





Quanto à Forma:

  - Proteínas Fibrosas - 

   Na sua maioria, as proteínas fibrosas são insolúveis nos solventes aquosos e possuem pesos moleculares muito elevados. São formadas geralmente por longas moléculas mais ou menos retilíneas e paralelas ao eixo da fibra. A esta categoria pertencem as proteínas de estrutura, como colágeno do tecido conjuntivo, as queratinas dos cabelos, as esclerotinas do tegumento dos artrópodes, a conchiolina das conchas dos moluscos, ou ainda a fribrina do soro sanguíneo ou a miosina dos músculos. 


Queratina

   - Proteínas Globulares - 

  De estrutura espacial mais complexa, são mais ou menos esféricas. São geralmente solúveis nos solventes aquosos e os seus pesos moleculares situam-se entre 10.000 e vários milhões. Nesta categoria situam-se as proteínas ativas como os enzimas, transportadores como a hemoglobina, etc.



hemoglobina